Pedra Branca

Com mais de 40 vias e variantes em diversos estilos, mas sempre arrojadas, e com até 135 metros de extensão, essa escarpa de cor branca é o terreno de aventura da grande Florianópolis.


Histórico

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Vista para a Pedra Branca a partir da Praia do Itaguaçu. (Foto: Acervo pessoal de Marius Bagnati)

A Face Norte recebeu as primeira investidas da Pedra Branca. A primeira via foi batizada de Branca, símbolo da escalada “limpa” e que seria uma referência de estilo para as conquistas que viriam depois. Ainda que o esporte tenha evoluído muito, pode-se dizer, ainda hoje, que lá não há nenhuma escalada “trivial”. Todas exigem maestria do escalador para não se expor à situações desagradáveis.

Setor Sombras para um novo Milênio
Vista da Pedra Branca a partir da Ilha de Santa Catarina ao entardecer. (Foto: Acervo pessoal de Marius Bagnati)

Foi somente no final de 1998 que este setor foi “descoberto” pela nova geração. Sua conformação presumia uma ampla oferta de novas possibilidades com alto nível de dificuldade. Este tipo de achado é daqueles que garantem plena felicidade a um escalador quando acontecem. Um belo eito de rocha havia passado despercebido até então, por isso o nome deste setor. À sombra de árvores gigantescas, aflora o “cerne” do granito, onde foram abertas vias de qualidade e de grande valor estético. A base das vias, apesar de estar mais longe para chegar, também é mais agradável para se estar. A primeira enfiada das vias desse setor podem ser escaladas mesmo no verão, enquanto o resto da pedra escalda ao sol. O riacho poucos metros adiante da base da via Homem Jaca, fornece água e um refresco na cuca pra quem chega da caminhada em um dia quente. Se este for o caso, lembre-se de ficar atento com às cobras.

Croqui no antigo site da ACEM

Por volta de 2006 a 2007 o escalador Rodrigo Castelan Carlson com o auxílio de outros escaladores reuniu algumas informações sobre áreas de escalada de Florianópolis em uma croquiteca da ACEM. O arquivo a seguir é um PDF da página recuperada. O arquivo é colocado aqui para registro histórico, uma vez que várias informações estão defasadas. Também é fornecido o arquivo KMZ que estava disponível no site. O croqui para a via dos Mórmons mencionado no site, elaborado pelo Daniel Pohlod, foi colocado junto às informações da via no Setores Face Leste/Norte/Sombras (via 18).


Visão geral

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Vista da Pedra Branca. (Foto: Acervo pessoal de Marius Bagnati)

Saindo da Ilha de Santa Catarina pela BR-101, no sentido sul, sem demora, é possível avistar uma série de serras que se estendem em várias direções. Ao sul têm-se as Serras do Tabuleiro e do Cambirela com suas encostas íngremes, vales em forma de “V” bem aprofundados e cumes que ultrapassam os 1200 metros de altitude. Para o norte e para o  oeste, ainda dentro do domínio das serras litorâneas, percebe-se um conjunto de morros e uma sequência de pequenas serras que apresentam encostas mais suaves e altitudes menores do que as do vizinho Parque Estadual da Serra do Tabuleiro. Contudo, em meio a esse relevo pouco acidentado coberto de pastagens e florestas destaca-se uma forma abrupta, uma escarpa que atinge 130 metros de desnível e pela coloração de sua superfície rochosa recebeu o nome de Pedra Branca.

De composição essencialmente granítica, esta parede é, sem dúvida uma das melhores áreas de escalada da Grande Florianópolis. A evolução desta forma que vemos hoje na paisagem segue as mesmas características de movimentação dos blocos rochosos na costa atlântica que formaram todas as serras litorâneas do Brasil. Não obstante, o caso específico da Pedra Branca mostra um elemento curioso relacionado a essas movimentações geológicas, o chamado espelho de falha. Nessa condição, um bloco rochoso, já fragmentado, sofre uma movimentação vertical frente ao outro, deixando no relevo uma face livre escarpada de rocha nua. Este fenômeno é facilmente perceptível no caso da Pedra Branca pois, em meio a um relevo de formas que foram suavizadas ao longo de muito tempo pelo trabalho das forças erosivas, surge uma escarpa abrupta, mostrando ter sido movimentada há menos tempo, e por isso, ainda se mantém de forma verticalizada na paisagem.

Vista da Pedra Branca. (Foto: Acervo pessoal de Marius Bagnati)
Vista da Pedra Branca. (Foto: Acervo pessoal de Marius Bagnati)

A parede ainda possui aspecto de esfoliação, processo que ocorre com rochas que foram consolidadas a grandes profundidades dentro da crosta terrestre, e por isso com muita temperatura e pressão exercida sobre elas. Estas rochas, depois de estruturadas sob estas condições de extrema temperatura e pressão seguem um caminho derivante em direção à superfície da Terra. Quando lá chegam e afloram na superfície, sofrem um alívio de pressão muito grande. A reação a este alívio da pressão exercida sobre o corpo rochoso gera este processo mecânico denominado de esfoliação, onde, o corpo rochoso se fragmenta em camadas concêntricas dando à rocha um aspecto foliado. Esse aspecto é comparado por alguns autores à forma de uma cebola. Algumas manifestações desse processo podem ser observadas por quem lá escala, como as formações em arco, diedros e pináculos (também chamados de totens), estes últimos possivelmente com blocos soltos que por vezes desprendem-se da parede.

Vista da Pedra Branca. (Foto: Acervo pessoal de Marius Bagnati)

O Maciço da Pedra Branca, está localizado na divisa dos municípios de São José, Palhoça e São Pedro de Alcântara, uma ilha de mata resguardada pela inclinação acentuada de suas encostas que ganha importância ao abrigar, além de escaladores, espécies que têm ali seu Habitat. A Pedra Branca apresenta alguns elementos que fornecem à escalada um certo ambiente de montanha, que demandam do físico e do psicológico e fazem de suas escaladas uma experiência mais intensa. As rotas, além de um nível técnico elevado, exigem um maior controle psicológico para manter-se calmo, escalando entre proteções por vezes distantes. É altamente recomendável para aquele disposto a atar-se à ponta da corda, sentir-se confortável naquele grau de escalada que pretende realizar neste setor.

A caminhada um pouco mais longa, a exuberância da floresta que protege a Pedra e principalmente o estilo das vias abertas ali, fazem da Pedra Branca uma autêntica representante do significado do que é escalar monhanhas.

As escaladas

A Pedra Branca conta com pelo menos 40 vias e variantes, setorizadas da seguinte forma (ver figura). As Falésias (Face Oeste) possuem vias de até 40 m com baixo grau de dificuldade. A Face Norte é o setor mais à direita da parede principal. Boas pedidas nesta face são a Leite Quente e a Spider Brown unindo com a Variante Frontal. A Face Leste, voltada para o mar, possui algumas vias com um grau mais moderado, mas nem por isso menos interessantes. Com exceção da Ferrovia que possui grampos em excesso, as vias nesta face mantêm o estilo de escalada aventura. A Santo D’aime, O Druída e a Mormons, são excelentes opções. O setor Sombras, que é a continuação da parede à esquerda da Face Leste tem como via mais fácil um sétimo grau. As mais comprometidas desta face são a Homem Jaca e a Metástase. Este setor guarda desafios que mais uma vez remetem a escalada ao seu inesgotável processo de evolução. O Setor do Meio, refere-se às paredes que afloram mais à esquerda do maciço. Muitas vias da Pedra Branca se cruzam, tenha cuidado para não errar o caminho. Tenha certeza de que possui a experiência e habilidades necessárias antes de se engajar em qualquer escalada mais comprometida.

Setores da Pedra Branca. (Fotos: Acervo pessoal de Marius Bagnati; Gráficos: Marius Bagnati e Rodrigo Castelan Carlson)
Tenha Sempre
Tempestade de verão aproximando-se da Pedra Branca. (Foto: Acervo pessoal de Marius Bagnati)

Anorak, lanterna de cabeça, lanche e pelo menos 2 l de água. Um telefone móvel celular com baterias carregadas também deve ser levado. Consulte a previsão do tempo para estar certo de não entrar em fria, pois as tempestades chegam normalmente por trás da pedra e podem pegar de surpresa quem está escalando. Tome um cuidado especial com as tempestades de verão, que normalmente acontecem no período da tarde e vêm acompanhadas de descargas elétricas. Escale sempre de capacete, já que algum desavisado pode jogar pedras desde o cume. O setor das vias Santo D’aime, Ferrovia, Santo Graal e Mormons situa-se bem abaixo do local em que as pessoas chegam ao cume através da caminhada. A face Norte e o Setor das Sombras estão mais protegidos.


Como chegar

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Para chegar à trilha que leva à Pedra Branca o melhor meio de transporte é o carro, sendo possível também o acesso por transporte coletivo. A trilha que leva à Pedra Branca é legalmente uma estrada, a estrada Geral da Pedra Branca, que liga o Sertão do Imaruí à Colônia Santana. É porém, uma estrada não pavimentada sem condições adequadas para o tráfego de veículos. Do centro de Florianópolis até o Sertão do Imaruí leva cerca de 30 minutos em condições ideiais (raras hoje em dia, mesmo aos finais de semana). Até a Colônia Santana são necessários cerca de 10 a 15 minutos a mais de carro, mas dependendo das condições da estrada a caminhada pode ser significativamente mais curta até a área de escalada. A seguir são dados mais detalhes do acesso por carro pelos dois trajetos. De ônibus, o recomendado é ir pelo Sertão do Imaruí.

A imagem a seguir oferece uma visão geral do acesso e contém a marcação dos principais pontos de referência para o acesso à trilha. Mais detalhes do acesso por carro e por ônibus, bem como da trilha são fornecidos a seguir.

Vista do acesso à área de escalada com marcações. (Imagem de Satélite: Google Earth/Digital Globe; Gráficos: Marius Bagnati e Rodrigo Castelan Carlson)
  1. Entrada para a Rua Francisco Antônio da Silva no Sertão do Imaruí (S27 35.875 W48 40.620)
  2. Entrada para o Ac. Camilo Francisco da Silva (S27 35.637 W48 41.567)
  3. Início trilha (S27 35.883 W48 41.863)
  1. Final da Rua Lauro Manoel de Souza na Colônia Santana e início da Estrada Geral da Pedra Branca (sem coordenada)

De carro via Sertão do Imaruí

A seguir é oferecido como destino no Google Maps a localização do início da trilha. obtido da busca por “Ac. Camilo Francisco da Silva, 1300, São José – SC” (Ponto 3 na imagem de satélite acima). É possível definir uma rota diretamente no mapa clicando em “Rotas” e indicando o local de origem. Notar que o local se “desenvolveu” bastante nos últimos anos e não é mais possível deixar o carro próximo ao início da trilha. Além disso, o local vem sofrendo constantes modificações em função das obras do “Contorno Viário da Grande Florianópolis”. Assim, o recomendado é deixar o carro antes do final da parte pavimentada com lajotas do Ac. Camilo Francisco da Silva (entre os Pontos 2 e 3 da imaem de satélite acima). Lembrar que é um local pouco movimentado nos limites da área urbano sujeito a riscos. Não deixe objetos de valor dentro do carro.

De carro via Colônia Santana

A seguir é oferecido como destino no Google Maps a localização do início da trilha pelo lado da Colônia Santana. Por se tratar de área rural o ponto não possui identificação clara no Google Maps e aparece como Unamed Road. Trata-se da Estrada Geral da Pedra Branca que fica ao final da Rua Lauro Manoel de Souza na Colônia Santana (Ponto 23 na imagem de satélite no início da seção). É possível definir uma rota diretamente no mapa clicando em “Rotas” e indicando o local de origem. O ponto marcado corresponde à frente ao sítio do Peri, onde há um açude. Nem sempre é possível chegar até o local com carro sem tração nas quatro rodas. Lembrar que é um local pouco movimentado em área rual e sujeito a riscos. Não deixe objetos de valor dentro do carro.

De ônibus via Sertão do Imaruí

O acesso por ônibus para essa região não é mais tão sofrido como costumava ser no passado, mas ainda exigirá um tempo significativo do escalador que deverá planejar com antecedência a ida e a volta. Para informações de horários e itinerário de ônibus recomendamos o uso do aplicativo Moovit em seu smartphone ou pela web (ver abaixo). Foi escolhida a localização na junção da rua Francisco Antônio da Silva com o Ac. Camilo Francisco da Silva onde (Ponto 2 na imagem de satélite no início da seção), afortunadamente, estão os pontos de ônibus para a ida e a volta.  O próprio Moovit permite inverter a origem e o destino para obter as informações do sentido contrário e editar o horário de partida ou chegada.

Trilha

A imagem de satélite a seguir completa a imagem de satélite no início desta seção com detalhes da trilha na vizinhança da Pedra Branca.

Marcações da trilha na imagem de satélite. Para referência apenas, imagem com distorções. As coordenadas de alguns pontos estão disponíveis ao lado enquanto não disponibilizamos o tracklog. (Imagem de Satélite: Google Earth/Digital Globe; Gráficos: Marius Bagnati e Rodrigo Castelan Carlson)
  1. Clareira (S27 36.532 W48 42.367)
  2. Entrada da trilha para a base da parede (S27 36.549 W48 42.355
    06)
  3. Ponto da trilha (S27 36.552 W48 42.336)
  4. Ponto da trilha (S27 36.559 W48 42.327)
  5. Ponto da trilha (S27 36.575 W48 42.319)
  6. Ponto da trilha (S27 36.582 W48 42.287)
  7. Saída da mata (S27 36.604 W48 42.276)
  8. Visão da pedra (S27 36.609 W48 42.280)
  9. Bifurcação à direita para a Face Norte e à esquerda para a Face Leste (S27 36.615 W48 42.283)
  10. Base da via 29 – Via da Branca (S27 36.615 W48 42.306)
  11. Trilha em direção à Face Leste (S27 36.618 W48 42.282)
  12. Subida íngreme (S27 36.626 W48 42.272)
  13. Base das vias 14 – Ferrovia, 15 – Santo D’Aime, e 18 – Mormons (S27 36.630 W48 42.280)
  14. Base da via 3 – Homem Jaca (S27 36.693 W48 42.294)
  15. Topo da Pedra Branca (S27 36.631 W48 42.307)
  16. Ponto da trilha (S27 36.669 W48 42.333)
  17. Entrada/saída da mata (S27 36.675 W48 42.360)
  18. Trilha em caracol (S27 36.640 W48 42.395)
  19. Bifurcação: à esquerda (de quem desce) Colônia Santana e à direita (de quem desce) Sertão do Imaruí (S27 36.543 W48 42.409)

Pontos não marcados na imagem de satélite:

  • Base da via 4 -Metástase (S27 36.689 W48 42.286)
  • Base das vias 20 – Barão Vermelho e 21 – O Druida (S27 36.617 W48 42.289)
  • Base da via 26 – Spider Brown (S27 36.611 W48 42.298)
Trilha via sertão do Imaruí
Escalador na trilha com vista para a Pedra Branca. (Foto: Acervo pessoal de Marius Bagnati)

São 50 minutos de subida até a clareira (se vê a pedra à cerca de 50 m em linha reta), onde há uma bifurcação. O caminho à esquerda leva até a base da parede e requer apenas mais 15 minutos de caminhada. À direita segue a estrada que vai para a Colônia Santana e que também leva para a trilha que dá acesso ao cume. Para o cume são mais 30 minutos minutos de caminhada e deve-se tomar à esquerda na próxima bifurcação.

Trilha via Colônia Santana

São cerca de 30 minutos de caminhada até a bifurcação à direita que dá acesso à trilha que leva ao cume e mais 10 minutos até a clareira. Da clareira é possível ver a pedra e a trilha á direita que leva até a base das vias.

Falésias

Para acessá-la é preciso seguir até o topo caminhando e então fazer um rapel para o lado esquerdo (oeste) da pedra para chegar na base. É possível sair dali caminhando se for necessário, seguindo pela base das vias em direção ao topo, mas é melhor subir de volta escalando.

Face Norte

O acesso para este e os outros setores da parede principal, é pela trilha que sai da parte superior da clareira, da qual se pode ver a rocha a poucos metros de distância. Quando chegar na base da pedra (face Leste) siga à direita em direção às fendas em arco.


Setores Face Leste, Face Norte e Sombras

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Foto dos setores Face Leste, Face Norte e Sombras com a marcação das vias (croqui detalhado mais abaixo). (Foto: Marius Bagnati; Gráficos: Marius Bagnati e Rodrigo Castelan Carlson)

Para todas as vias é recomendado o uso de fitas longas e capacete.

  1. Escalador recolhendo a corda no cume da Pedra Branca. (Foto: Acervo pessoal de Marius Bagnati)

    Lutimark – VIIa E2 – 25 m
    Conquistadores:
    Marius Bagnati, Carlos Souza e Adriano Hulk (2012)
    Material:
    9 costuras, 1 jogo de friends, uma corda de 50 m
    Observações:
    Via batizada em homenagem à grande pessoa e eterno escalador Lutimark. Aberta com algumas proteções fixas complementadas com peças móveis que tornam a via bastante segura e desfrutável. A rocha precisa estar bem seca para a escalada ficar tranquila. A continuação da via ainda é um projeto.

  2. Projeto – IXb E2 – 15 m
    Conquistadores:
    Marius Bagnati (?)
    Material:

    Observações:
    Projeto curto e difícil.
  3. Homem Jaca – D2 9º IXa E4 – 90 m
    Conquistadores:
    Marius Bagnati, Stanley Tristão da Costa, Valentim (?)
    Material:
    12 costuras, duas cordas de 50 m
    Observações: 
    Via com duas enfiadas cheias. A primeira enfiada foi aberta de baixo com proteções fixas e é muito estética. Começa com um boulder até o primeiro grampo e tem continuidade com lances técnicos em um diedro levemente negativo. Segue por uma placa em mais um movimento boulderístico, seguido de uma agarra de descanso e mais uma sequência técnica que leva até a primeira parada. A segunda enfiada inicia com lances de sétimo grau que ainda admitem quedas. Mais acima a graduação diminui, mas em compensação a grampeação fica escassa. O esticão final vai tendendo à direita e termina com um crux pra chegar no platô da parada. Aberta e encadenada em 1998 permanecia sem repetições até 2012. Esta é com certeza uma das melhores vias do Estado e representa os esforços da “nova” geração em elevar o nível da escalada mais uma vez.
  4. Metástase – D2 9º IXc E4 – 90 m
    Conquistadores: Marius Bagnati, Alexandre, Gustavo (?)
    Material: 9 costuras, 1 jogo de friends + Camalot #6, duas cordas de 50 m
    Observações: Escalada limpa e que não oferece condições de rapel sem o abandono de material em caso de não terminar a via. O rapel é feito pelas paradas fixas da via 3 – Homem Jaca à esquerda. Aberta de baixo, possui apenas duas proteções fixas na primeira enfiada. Tem início em uma fenda larga para peças grandes. Esta fenda, após o domínio de um pequeno teto, vai estreitando e ficando negativa até que é preciso cruzar para a direita por regletes já protegido por chapa. Mais uma proteção móvel e uma chapa asseguram os lances bonitos em buracos que levam até o platô, onde é feita uma parada móvel na fenda boa à esquerda do platô mais alto. A partir daí é bom aproveitar o sistema de fenda da direita para se proteger bem, retornar a um pequeno platô e tocar para a esquerda pela linha mais evidente de agarras em direção à parada da da via 3 – Homem Jaca. Os últimos lances aproveitam uma linha de fraqueza da rocha, mas ainda é um trecho comprometido pois as proteções são distantes e de colocação não tão óbvias.
  5. Flora da Pedra Branca com escaladora ao fundo. (Foto: Acervo pessoal de Marius Bagnati)

    Escalabrezo – VIIIc E2 – 25 m
    Conquistadores: Marius Bagnati, Bruno Alves, Nelson Malaguini (2011)
    Material: 9 costuras, friends até Camalot #4, uma corda de 50 m
    Observações: Esportiva de apenas uma enfiadaa, com algumas proteções móveis no início e de angulação levemente negativa. Com movimentos técnicos, é uma via bastante difícil e exigente.

  6. Quem não dança segura a criança – D2 7º VIIc E2 – 45 m
    Conquistadores: Marius Bagnati e Mauro Soares (2012)
    Material: 10 costuras, 1 jogo de friends com quatro peças Camalot #2, micro nuts, duas cordas de  50 m
    Observações: A via tem início em uma fenda perfeita que demanda quatro Camalots #2, um Camalot #1
    e um nut pequeno. Depois a via segue em agarras por uma placa, com rocha de alta qualidade, protegido por chapas até a primeira parada.
  7. Projeto – D? 7º VIIc E2 – 25 m
    Conquistadores:
    Material: 8 costuras, 1 jogo de friends, 1 jogo de nuts, duas cordas de 50 m
    Observações: Via que começa em um diedro com uma fenda e depois segue para a direita.
  8. Projeto – D? 7º VIIa E3 – ? m
    Conquistadores: Altair da Silva e Clarice (?)
    Material:
    Observações:
  9. Vista da Colônia Santana a partir da parede. (Foto: Acervo pessoal de Marius Bagnati)

    A La Carte – D2 7º VIIb (A0) E2 – ? m
    Conquistadores: Ricardo Garcia, ? (2011)
    Material: 9 costuras, 1 jogo de friends, 1 jogo de nuts, 2 cordas de 60 m
    Observações: Ver descrição e croqui detalhado no Setor Sombras.

  10. Custela Poderosa – D? 7º VIIc E2 – ? m
    Conquistadores: Ricardo Garcia, ? (2011)
    Material: 9 costuras, 1 jogo de friends, 1 jogo de nuts, 2 cordas de 60 m
    Observações: Ver descrição e croqui detalhado no Setor Sombras.
  11. Tuninho Nitro Pack – D? 6º VIsup ? – 25 m
    Conquistadores: Ricardo Garcia, ? (2011)
    Material: 9 costuras, 1 jogo de friends + 1 Camalot #6, 1 jogo de nuts, 2 cordas de 60 m
    Observações: Ver descrição e croqui detalhado no Setor Sombras.
  12. Visionários – D2 7º VIIc E3 – ? m
    Conquistadores: Stanley Tristão da Costa, ? (década 1990)
    Material: 6 costuras, 1 jogo de friends, 1 jogo de nuts, duas cordas de 50 m
    Observações:
  13. Escalador em auto na via Santo D’aime com vista para a Ilha de Santa Catarina. (Foto: Acervo pessoal de Marius Bagnati)

    Alaranja – 6º VIsup E3 – ? m
    Conquistadores: Adriano Giacometi e Stanley Tristão da Costa (década de 1990)
    Material: 6 costuras, 1 jogo de friends, 1 jogo de nuts, 1 corda de 50 m
    Observações: Variante da via 14.

  14. Ferrovia (Maria Helena) – D2 6º VIIIc (A0) E1 – ? m
    Conquistadores: Eduardo (1996)
    Material: 16 costuras, 1 corda de 50 m
    Observações:
  15. Variante do Errante – 7º VIIa E4 – ? m
    Conquistadores: -Marius Bagnati, ? (anos 2000)
    Material: 6 costuras, 1 jogo de friends até o Camalot #4, micro nuts, 2 cordas de 50 m
    Observações:
  16. Santo D’aime – D3 6º VIsup E3 – 140 m
    Conquistadores: Stanley Tristão da Costa, Adriano Giacometi e Sérgio Rocha (década de 1990)
    Material: 8 costuras, 1 jogo de friends, 1 jogo de nuts, duas cordas de 50 m
    Observações: Ver descrição e croqui detalhado no Setor Face Leste.
  17. Vista das vias Barão Vermelho e O Druida a partir da trilha próximo à base. (Foto: Acervo pessoal de Marius Bagnati)

    Santo Graal – D3 6º VIsup E3 – ? m
    Conquistadores: Stanley Tristão da Costa, Adriano Giacometi e Sérgio Rocha (década de 1990)
    Material: 8 costuras, 1 jogo de friends, 1 jogo de nuts, duas cordas de 50 m
    Observações: Ver descrição e croqui detalhado no Setor Face Leste.

  18. Mormãos – D3 7º IXa E3 – ? m
    Conquistadores: Daniel Pohlod, Tainy Cantazarrite Torres e Ricardo Garcia (anos 2000)
    Material: 9 costuras, Camalots #0.75 e #4.5, 2 cordas de 50 m
    Observações: Croqui detalhado elaborado por Daniel Pohlod com alguma divergência de

    Croqui detalhado da via dos Mormãos elaborado por Daniel Pohlod. (clique para ampliar)

    informações com relação ao grau descrito acima – Via_dos_Morm_os

  19. Falso testemunho – D? 6º VIsup E3 – ? m
    Conquistadores:
    Material: 8 costuras, 1 jogo de Camalots até o #3.5, 1 corda de 50 m
    Observações:
  20. Barão Vermelho – D2 6º VIIa E2 – ? m
    Conquistadores: Sérgio Rocha (década de 90)
    Material: 8 costuras, 1 jogo de Camalots até o #6, duas cordas de 50 m
    Observações:
  21. Escalador Altair da Silva na via O Druida. (Foto: Acervo pessoal de Marius Bagnati)

    O Druida – D3 7º VIIIa E3 – ? m
    Conquistadores: Marius Bagnati e Gustavo Tomacheski (anos 2000)
    Material: 9 costuras, 1 jogo de Camalots até o #2, 2 cordas de 50 m
    Observações:

  22. Talismã – 9º IXa E2 – ? m
    Conquistadores: -Marius Bagnati, ? ()
    Material: 12 costuras, 1 jogo de friends, 1 jogo de nuts, 2 cordas de 50 m
    Observações: Projeto.
  23. Wakantanka – 10º Xa E2 – ? m
    Conquistadores: Marius Bagnati e Adriano giacometi (década de 1990)
    Material: 12 costuras, 2 cordas de 50 m
    Observações:
  24. Variante Frontal – 8º VIIIc E3 – ? m
    Conquistadores: Stanley Tristão da Costa e Sérgio Rocha (década de 1990)
    Material: 9 costuras, Camalots até o #2, 1 jogo de nuts, 2 cordas de 50 m
    Observações:
  25. Escalador na via Talismã. (Foto: Acervo pessoal de Marius Bagnati)

    Estranha Realidade – D3 7º VIIb E3 – ? m
    Conquistadores: Bito Meyer e Maurício Meyer (década de 1980)
    Material: 7 costuras, duas cordas de 50 m
    Observações: Continuação da via 26.

  26. Spider Brown – D3 7º VIIb E3 – ? m
    Conquistadores: Bito Meyer e Maurício Meyer (década de 1980)
    Material: 7 costuras, duas cordas de 50 m
    Observações: Durante a abertura da via, a parede ficava forrada de aranhas marrons, por isso o nome.
  27. Cream Cracker – D3 7º VIIc E3 – ? m
    Conquistadores: Bito Meyer e Maurício Meyer (década de 1980)
    Material: 7 costuras, duas cordas de 50 m
    Observações: Variante da via 26.
  28. Serpente Baby – D3 7º VIIc E3 – ? m
    Conquistadores: Bito Meyer e ? (década de 1980)
    Material: 7 costuras, duas cordas de 50 m
    Observações: Durante a abertura da via, um ovo caiu de um parte mais alta da parede e quebrou próximo aos escaldores. Saiu um cobra de dentro, por isso o nome.
  29. Escalador na via Spider Brown. (Foto: Acervo pessoal de Marius Bagnati)

    Via da Branca – D3 7º VIIb (A2) E3  ? m
    Conquistadores: Bito Meyer e Maurício Meyer (década de 1980)
    Material: 12 costuras, 2 jogos de friends + Camalot #6, 1 jogo de nuts, 2 cordas
    Observações: Ao contrário do que se pensa, o nome dessa via não é uma referência ao nome da parede (Pedra Branca).

  30. Viagem a Ixtland –  D? ?º VIIc E? – ? m
    Conquistadores: Bito Meyer e ? (década de 1980)
    Material: uma corda de ? m
    Observações: Escalada com corda de cima (top rope)
  31. No te Engañes – 7º VIIa E3 – ? m
    Conquistadores: Bito Meyer, ? ()
    Material: 8 costuras, Camalots até o #3, 1 jogo de nuts, 2 cordas de 50 m
    Observações:
  32. Escaladores no cume da Pedra Branca. (Foto: Acervo pessoal de Marius Bagnati)

    Leite quente – D3 7º VIIIa E3 – ? m
    Conquistadores: Bito Meyer, Carlão e Luiz Henrique Polvilho ()
    Material: 8 costuras, Camalots #1, #2 e #3, 2 cordas de 50 m
    Observações: Essa é uma escalada mágica, daquelas pra ficar gravada em tons dourados na lembrança. É a última via da parede principal a ser tocada pelo sol. Empinar-se por aí num dia daqueles com massa de ar polar, com o sol da tarde refletido no granito amarelo, desfrutando de uma sapatilha bem apertada, é o estado da arte da escalada de superfície. Menor área de contato, mais equilíbrio. São quatro enfiadas. A primeira inicia junto com a via 28 – Serpente Baby e segue à direita por uma sequência de platôs. A segunda e a terceira enfiadas são bastante exigentes. Na saída da segunda enfiada, tem um lance difícil com possibilidade de queda fator 2 até alcançar uma fenda boa. A terceira cordada tem uma transversal à direita de oitavo grau que está bem protegida, mas que segue com lances de sétimo grau com possibilidade de boas decolagens em placa lisa. A quarta enfiada da via é maistranquila, mas se tomar Leite Frio (via 33, variante), a emoção continua até o cume.

  33. Leite Frio – 6º VIsup E5 – ? m
    Conquistadores:
    Material: 6 costuras, Camalots #1, #2 e #3, 2 cordas de 50 m
    Observações: Variante da via 32
Croqui detalhado dos Setores Face Leste, Face Norte, e Sombras. (Gráficos: Marius Bagnati e Rodrigo Castelan Carlson)

Setores Face Nordeste e Norte

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Foto com a marcação das vias e croqui detalhado das Faces Leste e Norte – As duas imagens não correspondem exatamente à mesma perspectiva e nem todas as linhas da foto aparecem no croqui. (Foto: Marius Bagnati; Gráficos: Marius Bagnati e Rodrigo Castelan Carlson)

Ver detalhes das vias na Seção Setores Face Leste/Norte/Sombras.


Setor Falésias

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Foto do Setor Falésias (Face Oeste) com a marcação das vias (croqui detalhado mais abaixo). (Foto: Marius Bagnati; Gráficos: Marius Bagnati e Rodrigo Castelan Carlson)
  1. Yin – VI E? – ? m
    Conquistadores: Bito Meyer ()
    Material: 5 costuras, 1 jogo de friends, corda de 50 m
    Observações:
  2. Yang – V E? – ? m
    Conquistadores: Bito Meyer ()
    Material: 5 costuras, 1 jogo de friends, corda de 50 m
    Observações:
  3. Ultimato – IVsup E? – ? m
    Conquistadores: Bito Meyer ()
    Material: 5 costuras, duas cordas de 50 m
    Observações:
  4. Cobra na Cordada – IVsup E? – ? m
    Conquistadores: Bito Meyer ()
    Material: 7 costuras, duas cordas de 50 m
    Observações: Uma cobra se enrolou e subiu um pouco na corda durante a abertura da via. A façanha da cobra foi interrompida por uma sacudidela na corda.
  5. Iniciantes I – IV E? – ? m
    Conquistadores: Bito Meyer ()
    Material: 5 costuras, corda de 50 m
    Observações:
  6. Solo – ? – ? m
    Conquistadores: Bito Meyer ()
    Material:
    Observações:
  7. Iniciantes II – IV E? – ? m
    Conquistadores: Bito Meyer ()
    Material: 5 costuras, corda de 50 m
    Observações:
Croqui detalhado do Setor Falésias (Face Oeste). (Gráficos: Marius Bagnati e Rodrigo Castelan Carlson)

Setor Face Leste

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  1. Santo D’aime – D3 6º VIsup E3 – ? m
    Conquistadores: Stanley Tristão da Costa, Adriano Giacometi e Sérgio Rocha (década de 1990)
    Material: 8 costuras, 1 jogo de friends, 1 jogo de nuts, duas cordas de 50 m
    Observações: A Santo D’aime é uma das vias da Pedra Branca que mais recebeu repetições. Isso se deve ao fato de ter bastante trechos de quinto grau e apenas alguns trechos mais exigentes. Assim, acaba se tornando mais acessível, não devendo no entanto ser menosprezada, principalmente para o guia da cordada. Possui um bonito recorrido que, em seu trajeto original sai da face leste e alcança a face norte. Esta via foi aberta em meados da década de 1990 e tudo que o que os escaladores tinham de material móvel na época era um jogo de nuts. As poucas proteções fixas que existem podem ser intercaladas hoje, com diversas possibilidades de colocações para friends. A rota inicia no mesmo platô que a via 17 – Santo Graal, entre as vias 15 – Ferrovia (à esquerda) e  18 – Mormãos (à direita). Recomenda-se usar fitas grandes nos dois primeiros grampos, e então seguir levemente à esquerda para a passagem chave desta enfiada. Depois do quarto grampo deve-se ficar atento para guinar à esquerda e não cair da tentação de seguir reto por uma fenda que vai ficando cega. No final desta primeira enfiada é melhor juntar com a Ferrovia para não usar o Bloco solto do trajeto original. A segunda enfiada sai pela laca à direita da parada e vai tendendo à direita em direção a uma pequena àrvore. Depois da árvore, passar com atenção por um amontoado de blocos e utilizar a parada da via dos Mormãos à direita no platô. A terceira enfiada atravessa totalmente para a direita e, no seu trajeto original, vai até a face norte sem parar na base da fenda no início do grande diedro. Isto implica em fazer mais um lance à direita para atravessar a aresta para a face norte. A quarta enfiada, já na face norte, inicia com lances bonitos numa aresta e entra em um grande diedro à esquerda. No final do diedro, seguir à esquerda por uma rampa e costurar com uma fita bem longa no grampo ao seu final. Na sequência, seguir por uma grande laca para a direita até costurar no último grampo antes da virada para o antecume onde está a parada dupla.
  2. Santo Graal – D3 6º VIsup E3 – ? m
    Conquistadores: Stanley Tristão da Costa, Adriano Giacometi e Sérgio Rocha, Juninho? (década de 1990)
    Material: 8 costuras, 1 jogo de friends, 1 jogo de nuts, duas cordas de 50 m
    Observações: Inicia junto com a via 16 – Santo D’aime e segue caminho distintos a partir da segunda parada.
Croqui das vias Santo D’aime e Santo Graal (Fotos: Acervo pessoal de Marius Bagnati; Gráficos: Marius Bagnati e Rodrigo Castelan Carlson)

Setor Sombras

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  1. A La Carte – D2 7º VIIb (A0) E2 – ? m
    Conquistadores: Ricardo Garcia, ? (2011)
    Material: 9 costuras, 1 jogo de friends, 1 jogo de nuts, 2 cordas de 60 m
    Observações: Via aberta no início de 2011. Apesar de possuir passadas de A0 na primeira enfiada, tem uma linha bem interessante para cima, com uma escalada rebuscada, passadas que levam o escalador de um lado para o outro das proteções, em busca das melhores agarras. A saída tem um lance perigoso para chegar na primeira chapa e depois é pura curtição, sem perder o estilo Pedra Branca. A primeira e segunda enfiadas podem ser feitas em um só esticão. O rapel a partir da última parada antes do trepa mato que vai para o cume pode ser feito em duas etapas com duas cordas de 60 m.
  2. Custela Poderosa – D? 7º VIIc E2 – ? m
    Conquistadores: Ricardo Garcia, ? (2011)
    Material: 9 costuras, 1 jogo de friends, 1 jogo de nuts, 2 cordas de 60 m
    Observações: Variante pouco atraente da segunda enfiada aberta na mesma investida da conquista da via 9 – A La Carte.
  3. Tuninho Nitro Pack – D? 6º VIsup ? – 25 m
    Conquistadores: Ricardo Garcia, ? (2011)
    Material: 9 costuras, 1 jogo de friends + 1 Camalot #6, 1 jogo de nuts, 2 cordas de 60 m
    Observações: Variante da quarta enfiada da via 9 – A La Carte que demanda Camalots médios e grandes, até o #6 na fenda larga. Depois é por proteções fixas até a parada, comum à via original.
Croqui da via A La Carte e das variantes Custela Poderosa e Tuninho Nitro Pack. (Foto: Acervo pessoal de Marius Bagnati; Gráficos: Marius Bagnati e Rodrigo Castelan Carlson)

Setor do Meio

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