Morro da Cruz

As vias de excelente qualidade e o fácil acesso fazem deste setor um dos mais procurados pelos escaladores da região. Ainda que localizado no centro da cidade, mantém ares de isolamento. Em suas paredes predominam regletes que exigem técnica e precisão do escalador.

Histórico

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As primeiras vias foram abertas por Antônio Carlos Bito Meyer e Mauricio Meyer na década de 80, quando colocaram grampos no topo de praticamente toda a falésia do lado oeste, escalando virtualmente tudo com a utilização de corda de cima. Bito, um fiel defensor da escalada com corda de cima para treinamento, grampeou apenas algumas vias para serem guiadas, as quais são verdadeiras pérolas da escalada. Uma vez que Bito escalou praticamente todas a parede em solo ou com corda de cima, várias das vias foram na verdade equipadas pelas gerações que seguiram. Nem todas as vias estão identificadas pelos nomes originais, que aparecem entre parênteses quando não são os nomes mais usuais. Correções serão realizadas à medida que a história for resgatada.

Se é que o escalador também é fruto do meio, estas vias fundamentaram a formação e evolução de todas as gerações que seguiram. Na década de 90 quando o precursor da escalada técnica em Santa Catarina já havia voltado para o Paraná, deixando aqui seu legado, apareceu outro ponto fora da curva. Stanley Tristão da Costa, desapegado o suficiente para se criar nas vias do Bito e com criatividade para imaginar seu próprio caminho na escalada, foi responsável por dar continuidade ao que havia sido iniciado.


Visão geral

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Em uma ilha de gigantescos contrastes o Morro da Cruz está no topo. Os 280 m que separam a área de escalada, das falésias de concreto no pé da encosta parecem muito maiores quando você pode sentir sua vida com plenitude e se distanciar rapidamente das atribulações cotidianas escalando. Em questão de minutos você sai do centro, do meio de edifícios e trânsito, e vai para uma falésia completamente isolada pela floresta para ser absorvido por vias de escalada de alta qualidade.

O maciço do Morro da Cruz encontra-se na área do centro da cidade de Florianópolis. É muito fácil identificá-lo, uma vez que ele que dá altura e sustento às antenas emissoras de rádio e TV de Florianópolis. Estende-se tortuosamente no sentido norte-sul. Sua estrutura é fortemente influenciada por falhamentos que acabaram por conferir ao conjunto de cristas um aspecto arqueado e sinuoso. Ao longo das encostas e próximo aos topos dos morros é possível observar uma série de pequenas escarpas (espelhos de falha), originados pela movimentação vertical de blocos rochosos. Exemplos visíveis destas escarpas são a Pedra do Escorpião no Morro da Caixa e o afloramento vertical de rocha nua que se encontra abaixo das antenas de transmissão. Nesta última, localiza-se a área de escalada do Morro da Cruz, coberta por uma gigantesca parafernália eletrônica, ironicamente onde buscamos sintonia.

O Mirante que fica no topo do morro também merece uma visita. De lá se obtém um excelente panorama da cidade, esclarecedor em relação à geografia da ilha e às direções para se locomover.

A área de escalada do Morro da Cruz apresenta uma face principal voltada para Oeste e outra, menos expressiva do ponto de vista da quantidade de vias, voltada para leste (em função da forma da falésia, as vias acabam voladas para nordeste). Ambas as faces são geologicamente constituídas das mesmas rochas, sendo predominantes os granitos da formação granito Ilha. É também visível no local um dique de diabásio que se encontra na base das vias fazendo o contato entre a parede e o vale que se estende a oeste em direção ao Morro do Horácio. Um observador mais atento pode ainda encontrar alguns veios de aplito associados aos granitos.

A área de escalada foi dividida em cinco setores, simplesmente para faciltar a descrição e localização das vias. O Setor Principal (Setores 1, 2, e 3) , na face oeste é o maior e com mais opções. No alto à direita, também na face oeste fica o Setor da Fortaleza Antônia (Setor 4) . Um setor menos desenvolvido, mas com vias muito boas, é o Setor da Face Leste, do outro lado do morro. Na face oeste, à esquerda do Setor Principal, há um “Setor 0” por onde já circularam várias gerações de escaladores. Nesse “Setor 0” há pelo menos três vias com corda de cima (top-rope) e duas vias em móvel. As vias são curtas mas de excelente qualidade e diferem ligeiramente em estilo em relação aos demais setores. Apesar disso, o local tem sido evitado para não chamar a atenção para o setor de escalada como um todo, já que está bastante próximo de casas. Está sendo avaliada a possibilidade de incluir os croquis neste guia.

Os cinco setores desta área de escalada têm pelo menos 58 vias com graduações de dificuldade do 4º até o 9º grau. As vias são bastante verticais com muitos regletes e escaladas exigentes em termos de equilíbrio e uma boa movimentação dos pés, características de escaladas extremamente técnicas. As vias contam com proteções fixas ou móveis e variam entre 10 e 30 m de altura. A base das vias é confortável, e o setor é agraciado com sombra pela manhã na face oeste e à tarde na face leste. Uma caminhada de aproximação de apenas 5 minutos, e acesso por cima ou por baixo, exige mínimo esforço para acesso aos seus setores. Todas estas facilidades fazem do Morro da Cruz, um dos locais mais populares da escalada em Florianópolis.

Depois de períodos de chuva as vias demoram até dois ou três dias para secar, devido à vegetação do topo que retém água por mais tempo. Escalar com a rocha úmida neste período deve ser evitado, pois muitas agarras se quebram descaracterizando algumas vias.

É comum a presença de mosquitos, sendo recomendado levar repelente de insetos. Não há fontes de água no local.

Visão geral da área de escalada do Morro da Cruz. (Imagem de Satélite: PMF; Digitalização e foto: Marius Bagnati; Gráficos: Marius Bagnati e Rodrigo Castelan Carlson)

Como chegar

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O acesso à esta área de escalada se dá principalmente pela trilha que leva à base das vias da Face Oeste que tem início no final da Rua Édio Ortiga Fedrigo. O acesso também pode ser feito pelo cume a partir do final da Avenida do Antão. Nesse caso, é possível acessar por trilha tanto a base das vias das Faces Oeste e Leste como o topo de algumas das vias em ambas as faces para descida por rapel (ver croquis).

A imagem a seguir serve de referência para o detalhamento do acesso por carro, ônibus e da trilha. No caso em que a subida do Morro da Cruz é feita a pé ou de bicicleta, recomendamos, por segurança, que seja usada exclusivamente a Avenida do Antão (a partir da Rua Frei Caneca, com passagem pelas Ruas Jaíro Calado, Allan Kardec e Ernesto Stodieck).

Imagem de satélite com marcações do acesso à área de escalada. As coordenadas de alguns pontos estão disponíveis abaixo enquanto não disponibilizamos o tracklog. (Imagem de Satélite: PMF; Digitalização: Marius Bagnati; Gráficos: Marius Bagnati e Rodrigo Castelan Carlson)
  1. Conversão à esquerda da Rua Frei Caneca para a Rua Jaíro Calado (S27 34.999 W48 32.612)
  2. Conversão à esquerda para a Rua Allan Kardec (S27 35.014 W48 32.507)
  3. Conversão à direita para a Rua Ernesto Stodieck (S27 34.998 W48 32.503) – na volta, descer à direita pela Rua Allan Kardec
  4. Conversão à direita para a Avenida do Antão (S27 34.938 W48 32.372)
  5. Rotatória/Playground infantil (S27 35.027 W48 32.120) – contornar e subir a Rua Édio Ortiga Fedrigo (acesso por baixo) ou seguir pela Avenida do Antão (acesso por cima)
  6. Estacionar na Rua das Embaúbas (S27 35.081 W48 32.055)
  7. Início da trilha no final da Rua Édio Ortiga Fedrigo – passar a cerca/vala e seguir a direita costeando os fundos das casas (Google Maps)(Moovit)
  8. Subir à esquerda em escada de contenções e seguir a trilha bem marcada até a base das vias (S27 35.108 W48 32.039)
  9. Chegada na base das vias – à esquerda Setor 1, à direita Setor 2 (S27 35.165 W48 32.007)
  10. Base da via 8 – Abelhas (Setor 1) (S27 35.156 W48 32.007)
  11. Base da via 2 – Spertoman (Setor 1) (35.151 W48 32.000)
  12. Base da via 11 – Grampos Tortos (Setor 2) (S27 35.169 W48 32.009)
  13. Base da via 36 – Orquídea Selvagem (Setor 3) (S27 35.195 W48 32.016)
  14. Base da via 43 – Mutantes (Setor 3) (S27 35.201 W48 32.014)
  15. Pequena chaminé na trilha para o cume (S27 35.223 W48 32.021)
  16. Bifurcação para o Setor 4
  17. Base da Fortaleza Antônia (Setor 4) (S27 35.237 W48 32.018)
  18. Contorno de antena – vindo do mirante, à esquerda trilha para setores 1 a 4; à direita trilha para a Face Leste e topo das vias da Face Oeste (Setores 2 e 3) (S27 35.243 W48 32.015)
  19. Saída à esquerda para o topo das vias 36 – Orquídea Selvagem (à direita) e 43 – Mutantes (à esquerda) (Setor 3), reto para a Face Leste e topo das vias da Face Oeste (Setor 2)
  20. Grampo para corda de cima na via 58 – Lance do Bito (Face Leste) (S27 35.191 W48 32.001)
  21. Bifurcação – reto trilha para o topo da via 56 – Baba do Quiabo (Face Leste)
  22. Grampo para descida pela via 56 –  Baba do Quiabo (Face Leste) (S27 35.178 W48 31.988)
  23. Saída à esquerda para o topo das vias 16 – Leviatã (à direita) e 21 – Psicose (à esquerda) (Setor 2)
  24. Descida para a Face Leste (escalão) (S27 35.173 W48 31.994) – a seguir descer a direita para a base das vias
  25. Base da via 57 – Quiabos Babantes (S27 35.172 W48 31.979)
  26. Ponto de ônibus final da linha Morro da Cruz/área de estacionamento S27 35.341 W48 32.017 (Google Maps) (Moovit)
  27. Acesso ao Mirante (S27 35.183 W48 31.968)
  28. Mirante (S27 35.306 W48 32.029)
De carro

A imagem de satélite acima apresenta os principais pontos de referência para o acesso por carro. Links com marcação de alguns destinos no Google Maps também são fornecidos.

O acesso por carro é bastante conveniente. Abaixo é oferecido como destino no Google Maps a localização do acesso à Face Oeste (próximo ao Ponto 7) obtido da busca por “Rua Édio Ortiga Fedrigo, 250″. É possível definir uma rota diretamente no mapa clicando em “Rotas” e indicando o local de origem. O carro pode ser estacionado na Rua das Embaúbas (ver Ponto 6).

Nos detalhes da imagem de satélite acima, é oferecido também o link para o Ponto 28 (na verdade um pouco mais abaixo, já que o Google Maps não oferece a coordenada até lá). O acesso por cima só é recomendado para quem deseja realmente descer de rapel ou preparar escaladas com corda de cima (top-rope), ou que deseja ir à Face Leste (ainda que seja possível chegar até a Face Leste a partir da Face Oeste). Em geral é difícil estacionar no Ponto 28, exceto se chegar cedo. Tipicamente há guardadores de carro informais no local.

Ainda que vários escaladores acessem o local por outras rotas, por exemplo, pelo Morro do Horácio, recomendamos aqueles de fora ou que não conhecem a região que façam a rota pela Avenida do Antão (a partir da Rua Frei Caneca, com passagem pelas Ruas Jaíro Calado, Allan Kardec e Ernesto Stodieck) – ver Pontos 1, 2, 3 e 4 na imagem de satélite acima.

De ônibus

Há várias linhas de ônibus que permitem chegar à vizinhança do Ponto 5 (ver imagem de satélite acima). Como as paradas de ônibus variam conforme a linha escolhida, não são indicadas neste região. Sugerimos consultar o Moovit. Todas a linhas levam até a Avenida do Antão ou muito próximo dela e são tipicamente seguras mesmo se seguirem trajetos que não tenhamos recomendado para o caso de acesso por carro, a pé ou de bicicleta. A linha Morro da Cruz, especificamente, além de passar pelo Ponto 5, vai até o topo do morro (Ponto 28 da imagem de satélite).

Trilha

Todos os setores são conectados entre eles por trilhas, como pode ser visto na imagem de satélite e nos detalhes fornecidos junto com a imagem. A base das vias da Face Leste também pode ser acessado a partir do topo das vias 1 – Banana Joe e 2 – Spertoman, no Setor 1 da Face Oeste. Não há uma trilha marcada, mas a distãncia a ser percorrida é relativamente curta.


Face oeste – Setores 1, 2 e 3

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Foto com marcações das vias dos Setores 1, 2 e 3 da face oeste – clique para ampliar ou veja cada setor separadamente a seguir. (Foto: Marius Bagnati; Gráficos: Marius Bagnati e Rodrigo Castelan Carlson)
Croqui detalhado dos Setores 1, 2 e 3 da face oeste – clique para ampliar ou veja cada setor separadamente a seguir. (Gráficos: Marius Bagnati e Rodrigo Castelan Carlson)

 Face oeste – Setor 1

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Foto com marcações das vias do Setor 1 da face oeste. (Foto: Marius Bagnati; Gráficos: Marius Bagnati e Rodrigo Castelan Carlson)
Croqui detalhado do Setor 1 da face oeste. (Gráficos: Marius Bagnati e Rodrigo Castelan Carlson)
  1. ☆☆☆ Banana Joe – IVsup – 12 m
    Conquistadores: Marius Bagnati
    Proteções fixas: 4 + 2
    Material: costuras, corda de 50 m
    Observações: 
  2. ☆☆☆ Spertoman – V – 14 m
    Conquistadores: Marius Bagnati
    Proteções fixas: 4 + 2
    Material: costuras, corda de 50 m
    Observações: 
  3. ☆☆☆ Maracatu do Back Virado – VIIc – 15 m
    Conquistadores: Marius Bagnati e ?
    Proteções fixas: 3 + 2
    Material: costuras, corda de 50 m
    Observações: Recomenda-se o uso de clip-stick nessa via.
  4. ☆☆☆ Em Cima do Chão – VIIb – 16 m
    Conquistadores: Marius Bagnati e ?
    Proteções fixas: 5 + 2
    Material: costuras, corda de 50 m
    Observações: 
  5. ☆☆☆ Debaixo do Céu – VIIb – 16 m
    Conquistadores: Marius Bagnati e ?
    Proteções fixas: 2 + 2
    Material: costuras, Camalot médio (sugerido Camalot #0.75), fitas e mosquetões, corda de 50 m
    Observações: 
  6. ☆☆☆ Fenda – V – 15 m
    Conquistadores: Marius Bagnati e ?
    Proteções fixas: 0 + 0
    Material: Camalatos médios e grandes (sugeridos Camalots #0.75 ao 5), fitas e mosquetões, corda de 50 m
    Observações: 
  7. ☆☆☆ Nas Barbas do Profeta – VIIb – 17 m
    Conquistadores: Marius Bagnati, Adriano Giacometi, Rodrigo Castelan Carlson
    Proteções fixas: 4 + 2
    Material: costuras, corda de 50 m
    Observações: 
  8. ★☆☆ Abelhas – VIIc – 18 m
    Conquistadores: Stanley Tristão da Costa, Daniel Pohlod (corda de cima); Marius Bagnati e ? (equipagem)
    Proteções fixas: 4 + 2
    Material: costuras, corda de 50 m
    Observações: 
  9. ☆☆☆ Solo Altair – V – 20 m
    Conquistadores: Altair Silva
    Proteções fixas: 0 + 0
    Material:
    Observações: 

Face oeste – Setor 2

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Foto com marcações das vias Setor 2 da face oeste. (Foto: Marius Bagnati; Gráficos: Marius Bagnati e Rodrigo Castelan Carlson)
Foto com marcações das vias Setor 2 da face oeste. (Foto: Marius Bagnati; Gráficos: Marius Bagnati e Rodrigo Castelan Carlson) Croqui detalhado do Setor 2 da face oeste. (Gráficos: Marius Bagnati e Rodrigo Castelan Carlson)
  1. ☆☆☆ Delírio – V – 12 m
    Conquistadores: Marius Bagnati
    Proteções fixas: 0 + 1
    Material: corda de 50 m
    Observações:  Tomada pelo mato.
  2. ★★☆ Grampos Tortos – VI – 16 m
    Conquistadores: Eliseu Pavesi, Stanley Tristão da Costa, Sérgio Rocha e ?
    Proteções fixas: 6 + 2
    Material: costuras, corda de 50 m
    Observações: A parada conta com um “chifre de bode” (“rabo de porco”) para facilitar a descida. Recomenda-se o uso de clip-stick nessa via.
  3. ★★☆ Não é o Fim do Mundo – VIIa – 16 m
    Conquistadores: Juliana Petters Melo e José Carlos Kavamura
    Proteções fixas: 5 + 2
    Material: costuras, corda de 50 m
    Observações: Recomenda-se o uso de clip-stick nessa via. Essa via tem uma segunda enfiada de pouco interesse que não aparece no croqui. O estado das proteções da segunda enfiada é desconhecido.
  4. ☆☆☆ O Mel de um Homem Amarelo – VIIa – 23 m
    Conquistadores:  William Ferreira Batista (10/2017)
    Proteções fixas: 0 + 2
    Material: Sugeridos Camalots do #1 ao #6, dois nuts grandes e fitas longas, corda de 50 m
    Observações: Saída dura com sequência em uma chaminé, um estilo raro na Grande Florianópolis. Via com parada dupla. Originalmente escalada em solo por Sérgio Rocha e expandida pelo William com anuência do próprio Sérgio. Antes, para guiar, era necessário sair da chaminé e ir em direção à via Não é o Fim do Mundo. Agora a via ficou mais longa e com parada própria. Notar que em caso de escalada com corda de cima (top-rope) deve-se usar uma parada bastante longa caso contrário a corda tende a ficar presa em uma fissura, impossibilitando recolher a corda ou baixar o escalador.
  5. ☆☆☆ Boulder 1 – V3 – ? m
    Conquistadores: Stanley Tristão da Costa
    Proteções fixas: 0 + 0
    Material:
    Observações: 
  6. ☆☆☆ Boulder 2 – V4 – ? m
    Conquistadores: Stanley Tristão da Costa
    Proteções fixas: 0 + 0
    Material:
    Observações: 
  7. ★★★ Leviatã – VIsup – 24 m
    Conquistadores: Stanley Tristão da Costa e Sérgio Rocha
    Proteções fixas: 9 + 2
    Material: costuras, corda de 50 m
    Observações: 
  8. ★☆☆ Utopia – IXa – 25 m
    Conquistadores: Stanley Tristão da Costa e Adriano Giacometi (corda de cima); Adriano Giacometi e Marius Bagnati (equipagem) (28/8/2022)
    Proteções fixas: 10 + 2
    Material: costuras, corda de 50 m
    Observações:  A parada é compartilhada com a via El Diablo. Após a equipagem essa via foi chamada temporariamente de “O ceifador”. Porém,  o nome estabelecido e conhecido pela comunidade escaladora é “Utopia”, dado por Francisco Brasil que foi quem encadenou a via pela primeira vez quando ainda era escalada com corda de cima e também quem fez a primeira cadena guiada. A chapeleta ao final foi adicionada cerca de uma semana depois de equipada para proteger melhor lance final.
  9. ★☆☆ Variante El Diablo – VIIIa – ? m
    Conquistadores: Stanley Tristão da Costa e ?
    Proteções fixas: 7 + 2
    Material: costuras, corda de 50 m
    Observações:  Usa as mesmas proteções da via El Diablo, mas a linha fica à esquerda da 1ª à 4ª proteção.
  10. ★★☆  El Diablo – VIIIa – ? m
    Conquistadores: Carlos Bito Meyer
    Proteções fixas: 7 + 2
    Material: costuras, Camalots (sugeridos #.5, #2 e #3), fitas e mosquetões, corda de 50 m
    Observações:  Recomenda-se o uso de clip-stick nessa via.
  11. ★★★ Serginho Rocha (Mancha Negra) – VIIa – 25 m
    Conquistadores: Sérgio Rocha e Stanley Tristão da Costa (corda de cima); Marius Bagnati, Stanley Tristão da Costa e Adriano Giacometi (equipagem) (19/11/2022)
    Proteções fixas: 7 + 2
    Material: costuras, camalots pequenos e médios (opcional), corda de 50 m
    Observações: A via Mancha Negra foi escalada por Sérgio Rocha e Stanley Tristão da Costa nos anos 90. Serginho escalou a via em móvel e tomou uma queda que o fez ir parar no meio do mato. Desde então a via foi escalada poucas vezes exigindo o uso de corda de cima. No dia 19 de novembro de 2022 três feras dazantiga da escalada florianópolitana, Marius Bagnati, Stanley Tristão da Costa e Adriano Giacometi, se reuniram no Morro da Cruz em Florianópolis para prestar uma devida homenagem. Equiparam a via para que seja guiada em segurança e a rebatizaram de Serginho Rocha em homenagem ao querido amigo que não se encontra mais fisicamente entre nós. A primeira ascenção foi realizada pelo escalador Adriano Pina que deu três estrelas para a linha. Inicialmente graduada como VIsup, a via passou a ser graduada como VIIa alguns meses depois. O debate quanto ao grau de continuar indefinidamente, mas é sinal de que é uma boa via para quem procura o seu primeiro 7a. Tem sido umas das vias mais escalada do Morro da Cruz. É possível proteger entre a segunda e a terceira chapeleta com um Camalot.  Na rampa final, também é  possível proteger com dois camalots, mas proteções móveis não têm sido usadas. Beta: O lance para chegar na parada é esticadinho, mas tem um agarrão ao sair da base do bloco após um lance delicado.
  12. ☆☆☆ Chapeletas do Bito (Psicose) – VIIc – 21 m
    Conquistadores: Carlos Bito Meyer
    Proteções fixas: 3 + 1
    Material: costuras, camalots médios (sugerido #0.5, #2 e #3), fitas e mosquetões, corda de 50 m
    Observações:  Recomenda-se o uso de clip-stick nessa via.
  13. ★★☆ Marimbondos – Vsup – 18 m
    Conquistadores: Carlos Bito Meyer
    Proteções fixas: 2 + 2
    Material: costuras, nuts ou TCUs e Camalots variados (Sugerido Camalot #2, Nut #13, e Camalots #3, #4, #.5 e #.75 nessa ordem, sendo possível melhorar a proteção com um Camalot #1 entre o # 2 e o nut, com um Camalot #0.4 entre o #4 e o #.5, e com um Camalot #.75 entre o #.75 e a parada), fitas e mosquetões, corda de 50 m
    Observações: 
  14. ★☆☆Rabo da Porca – VIIa – 21 m
    Conquistadores: Daniel Souza Cotrim (06/2022)
    Proteções fixas: 6 + 2
    Material: costuras, nuts e Camalots variados (sugerido nut #14  antes de iniciar a transiação), fitas e mosquetões, corda de 50 m
    Observações:  Variante em móvel que liga a via Maribondos à via Porca Pig. Compartilha as chapeletas iniciais da maribondos e as chapeletas finais da via Porca Pig, inclusive a parada.
  15. ★★★ Porca Pig (Cicciolina)  – VIIIa/b – 20 m
    Conquistadores: Carlos Bito Meyer
    Proteções fixas: 6 + 2
    Material: costuras, corda de 50 m
    Observações:  no ano 2020 uma agarra chave do crux quebrou e elevou o grau da via para VIIIa/b. O crux pode ser “roubado” um pouco pela esquerda como um VIIb/c. A indicação no croqui não é uma variante. A partir da terceira chapa a via pode ser escalada toda para a direita e tem grau VIIIc. Essa variante não está marcada no croqui.
  16. ★★☆ Fedora (Porcos no Espaço) – VI – 20 m
    Conquistadores: Ronaldo Franzen Nativo e ? (1989)
    Proteções fixas: 0 + 2
    Material: Sugestão de Camalots (#0.5 a #5, duplicados #2 e #3), corda de 50 m, algumas fitas de 60 cm para alongar as costuras ao final, e talvez costuras normais para alongar peças iniciais
    Observações: A parada dupla fixa fica na linha vertical da fenda e pode ser usada para corda de cima (top-rope). A via oferece muitas opções de protecão móvel, mas nem sempre de colocação simples. Pode ser quase toda artificializada. Apesar das proteções poderem ser colocadas em linha vertical, podem exigir alongamento por conta da profundidade em que são colocadas, principalmente no terço final, quando a a fenda se abre numa chaminé.
  17. ★★★ Mil Pilões – VIIIc – 17 m
    Conquistadores: Stanley Tristão da Costa
    Proteções fixas: 7 + 2
    Material: costuras, corda de 50 m
    Observações: 
  18. ☆☆☆ Variando os Pilões – VIIIc – 17 m
    Conquistadores: Stanley Tristão da Costa e Marius Bagnati (corda de cima); Francisco Brasil e João Cassol de Oliveira (equipagem)
    Proteções fixas: 7 + 2
    Material: costuras, corda de 50 m
    Observações:  As quatro primeiras proteções compartilhadas com Mil Pilões. O crux é o mesmo da Mil Pilões, mas a via é mais sustentada.
  19. ★★★ Beata – VIIb – 17 m
    Conquistadores: Ralf Cortês e Juliana Petters Melo
    Proteções fixas: 7 + 2
    Material: costuras, corda de 50 m
    Observações:  As três chapeletas finais e a parada são compartilhadas com a via Mil Pilões..
  20. ☆☆☆ O Engorde – ? – ? m
    Conquistadores: Juliana Petters Melo
    Proteções fixas: ? + 2
    Material: equipamento móvel (sugeridos Camalots #1 ao #3 a confirmar), costuras, corda de 50 m
    Observações:  Variante da via Beta que segue em móvel pela sua direita.
  21. ★☆☆ Bob Filho (Lady Di) – VIIa – 17 m
    Conquistadores: Carlos Bito Meyer
    Proteções fixas: 6 + 2
    Material: costuras, opcional Camalots (ver observações), e corda de 50 m
    Observações:  Parada final compartilhada com a via Bob Pai (Stéphanie de Mônaco). Essa via é tipicamente escalada sem proteção móvel, mas é exposta após a quarta chapeleta. É possível proteger com um Camalot #3 entre a terceira e quarta chapeletas, com o Camalot #.75 e com o Camalot #2 entre a quinta e sexta chapeletas. A escalada com corda de cima nessa via pode ser feita tanto na parada compartilhada com a Bob Pai como na parada da via O Engorde. Nos dois casos a corda não fica bem alinhada com a via sendo recomendado deixar a corda de quem sobe clipada nas costuras.
  22. ★★☆ Bob Pai (Stéphanie de Mônaco) – VIIb – 17 m
    Conquistadores: Carlos Bito Meyer
    Proteções fixas: 5 + 2
    Material: costuras, corda de 50 m
    Observações:  Parada final compartilhada com a via Bob Filho (Lady Di).

Face oeste – Setor 3

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Foto com marcações das vias Setor 3 da face oeste. (Foto: Marius Bagnati; Gráficos: Marius Bagnati e Rodrigo Castelan Carlson)
Croqui detalhado do Setor 3 da face oeste. (Gráficos: Marius Bagnati e Rodrigo Castelan Carlson)
  1. ☆☆☆ Grupo de risco – VIIIb – 20 m
    Conquistadores: Juliana Petters Melo (corda de cima); Marius Bagnati e Marcel Leoni (equipagem)
    Proteções fixas: 5 + 1
    Material: costuras, corda de 50 m
    Observações: 
  2. ★☆☆ Catatau – V – 20 m
    Conquistadores: Carlos Bito Meyer (solo/corda de cima)
    Proteções fixas: 2 + 2
    Material: costuras, mosquetões, fitas, Camalots, nuts, corda de 50 m
    Observações: Via em móvel com início junto com a via Zé Colméia e final junto com a via Grupo de Risco, usando os dois últimos grampos e a parada dessa via.
  3. ★★★ Zé Colméia – Vsup – 26 m
    Conquistadores: Carlos Bito Meyer (solo/corda de cima); Stanley Tristão da Costa (equipagem)
    Proteções fixas: 6 + 2
    Material: costuras, corda de 50 m
    Observações:  Essa via vai até o alto da falésia com um esticão final fácil e positivo. Há uma parada dupla no final da via. Porém, muitos escaladores param a escalada próximo ao último grampo de progressão, indo apra uma parada dupla à direita desse grampo, logo acima da “caverninha”. Neste ponto descem de rapel ou montam ancoragem para escalada com corda de cima (top-rope). Todavia,  essa parada não é da via e tanto o acesso a ela como a retirada de um parada são desagradáveis. Não recomendamos o seu uso. O grampo da caverninha não faz parte da via e não está contabilizado entre as proteções fixas. Mas pode ser usado para se proteger até costurar o grampo da passagem do “tetinho” e ser descosturado antes de fazer o lance. O grampo de caverninha e parada logo acima eram de um projeto que foi abandonado depois que uma agarra quebrou.
  4. ☆☆☆ Variante Zé Colméia – V – 26 m
    Conquistadores: Carlos Bito Meyer (solo/corda de cima)
    Proteções fixas: 0 + 2
    Material: corda de 50 m
    Observações:  Escalada com corda de cima (top-rope) que oferece um início mais fácil para iniciantes na via Zé Colméia. Usa a mesma parada que a Zé Colméia.
  5. ☆☆☆ Caverna do Dragão – VIsup – 20 m
    Conquistadores: Carlos Bito Meyer
    Proteções fixas: 0 + 2
    Material: fitas e mosquetões, 1 jogo de nuts, 1 jogo de Camalots, corda de 50 m
    Observações: 
  6. ☆☆☆ Variante Solo – VI – 25 m
    Conquistadores: Carlos Bito Meyer
    Proteções fixas: 0 + 2
    Material: fitas e mosquetões, equipamento móvel e corda de 50 m.
    Observações:  Usa a parada da via Orquídea.
  7. Projeto – ? – 8 m
    Conquistadores: Stanley Tristão da Costa
    Material: 2 costuras, corda de 50 m
    Observações: 
  8. ★★☆ Toco – VIIIa – 20 m
    Conquistadores:
    Marius Bagnati e Adriano Giacometi
    Proteções fixas: 6 + 2
    Material: costuras, corda de 50 m
    Observações: Tem duas proteções próprias e as demais seguem pela via Orquídea. Essa via era originalmente graduada como VIIc. Mas a quebra de uma agarra por volta de 2015 alterou o grau.
  9. ★★★ Orquídea Selvagem – VIsup – 19 m
    Conquistadores: Carlos Bito Meyer (solo/corda de cima), Stanley Tristão da Costa e Adriano Giacometi (equipagem)
    Proteções fixas: 6 + 2
    Material: costuras, corda de 50 m
    Observações:  Recomenda-se o uso de clip-stick nessa via.
  10. ★★☆ Variante da Bunda – VIsup – 20 m
    Conquistadores: Adriano Pina Pereira (4/2021)
    Proteções fixas: 6 + 2
    Material: equipamento móvel (sugerido Camalot #.75, costuras longas, corda de 50 m)
    Observações:  Via com início igual à Orquídea Selvagem (três primeiras proteções), mas que após a passagem do tetinho segue em diagonal para a direita (usa uma proteção da Gorak, uma proteção da Sétima Profecia, e uma proteção em móvel) para finalizar junto com o Sétima Profecia.
  11. ☆☆☆ Gorak – VIIa – 20 m
    Conquistadores: Stanley Tristão da Costa (corda de cima); Marius Bagnati (equipagem)
    Proteções fixas: 7 + 2
    Material: costuras, corda de 50 m
    Observações: 
  12. ☆☆☆ Variante – VIIc – 20 m
    Conquistadores: Stanley Tristão da Costa
    Proteções fixas: 0 + 0
    Material: corda de 50 m
    Observações:  Escalada com corda de cima (top-rope)
  13. ★★☆ Sétima Profecia – VIIc – 20 m
    Conquistadores: Stanley Tristão da Costa e ?
    Proteções fixas: 4 + 2
    Material: costuras, nut grande e Camalot médio (sugerido Camalot #0.75 e Stopper #10), fitas e mosquetões, corda de 50 m
    Observações: 
  14. ☆☆☆ Carnegão – VIIIa – 20 m
    Conquistadores: Stanley Tristão da Costa
    Proteções fixas: 3 + 2
    Material: costuras, nut grande e Camalot médio (sugerido Camalot #0.75 e Stopper #10), fitas e mosquetões, corda de 50 m
    Observações: 
  15. ☆☆☆ Filé com Fritas – VIIIb/c – 20 m
    Conquistadores: Sérgio Rocha e Stanley Tristão da Costa (corda de cima); Marius Bagnati e? (equipagem)
    Proteções fixas: 7 + 2
    Material: costuras, corda de 50 m
    Observações: 
  16. ☆☆☆ Galileu – IXa – 20 m
    Conquistadores: Marius Bagnati e ?
    Proteções fixas: 9 + 2
    Material: costuras, corda de 50 m
    Observações: 
  17. ☆☆☆ Mutantes – VIIIa – 25 m
    Conquistadores: Marius Bagnati e Adriano Giacometi
    Proteções fixas: 6 + 2
    Material: costuras, Camalots médios (sugerido Camalots #0.75 e 1), fitas e mosquetões, corda de 50 m
    Observações: 
  18. ☆☆☆ Bala na Agulha – VIIa – 12 m
    Conquistadores: Marius Bagnati
    Proteções fixas: 4 + 2
    Material: costuras, equipamento móvel, corda de 50 m
    Observações: 
  19. ☆☆☆ Boulder – V0 – 10 m
    Conquistadores:
    Material:
    Observações: 

Face oeste – Setor 4

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Foto com marcações das vias e croqui detalhado do Setor 4 da face oeste. (Foto: Marius Bagnati; Gráficos: Marius Bagnati e Rodrigo Castelan Carlson)
  1. ☆☆☆ Lance do Stanley – VIIa – 8 m
    Conquistadores: Stanley Tristão da Costa
    Proteções fixas: 0 + 1
    Material:  corda de 50 m
    Observações:  Escalada com corda de cima (top-rope).
  2. ☆☆☆ Lance do Stanley – VIIIa – 8 m
    Conquistadores: Stanley Tristão da Costa
    Proteções fixas: 0 + 1
    Material:  corda de 50 m
    Observações:  Escalada com corda de cima (top-rope).
  3. ☆☆☆ Via Stanley – VIIIb – 20 m
    Conquistadores: Stanley Tristão da Costa
    Proteções fixas:
    Material: corda de 50 m
    Observações:  Escalada com corda de cima (top-rope).
  4. ☆☆☆ Rádio Patroa – VIsup – 18 m
    Conquistadores: Stanley Tristão da Costa (corda de cima); Marius Bagnati (equipagem)
    Proteções fixas: 4 + 2
    Material: 4 costuras, corda de 50 m
    Observações:  Parada compartilhada com a via Rádio Freqüência.
  5. ☆☆☆ Rádio Freqüência – VIsup – 18 m
    Conquistadores: Stanley Tristão da Costa (corda de cima); Marius Bagnati (equipagem)
    Proteções fixas: 4 + 2
    Material: 4 costuras, corda de 50 m
    Observações:  Parada compatilhada com a via Rádio Patroa.
  6. ☆☆☆ QRM – VIIa – 18 m
    Conquistadores: Stanley Tristão da Costa (corda de cima); Marius Bagnati (equipagem)
    Proteções fixas: 3 + 2
    Material: 3 costuras, corda de 50 m
    Observações:  Parada compartilhada com a via Rádio Terapia.
  7. ☆☆☆ Rádio Terapia – IXa – 18 m
    Conquistadores: Stanley Tristão da Costa (corda de cima); Marius Bagnati (equipagem)
    Proteções fixas: 4 + 2
    Material: 4 costuras, corda de 50 m
    Observações:  O grau foi dado com o escalador saindo do chão. Parada compartilhada com a via QRM.

Face leste

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Foto com marcações das vias e croqui detalhado do setor da face leste. (Foto: Marius Bagnati; Gráficos: Marius Bagnati e Rodrigo Castelan Carlson)
  1. ☆☆☆ Gambuzinho – VIIc – 18 m
    Conquistadores: Daniel Pohlod e ?
    Proteções fixas: 3 + 2
    Material: 3 costuras, Camalot médio (sugerido #1), corda de 50 m
    Observações: 
  2. ★☆☆ Fujihara – VIIa – 25 m
    Conquistadores: Adriano Pina Pereira, Alan Henn, Rafael Pina Pereira (1999)
    Proteções fixas: 4 + 2
    Material: 4 costuras, corda de 50 m
    Observações: O nome da via é uma homenagem ao brasileiro Vécio Fujihara que desapareceu enquanto atacava o cume do Aconcágua pelo Glaciar de Los Polacos em janeiro de 1998. A via possui uma saída em Boulder sem proteção, com a primeira chapa relativamente distante. A parada está a uns 8 metros da última chapeleta. Todas as proteções foram substuídas em 2 de novembro de 2017.
  3. ★★☆ Variante da Baba – VI – 30 m
    Conquistadores: Marius Bagnati
    Proteções fixas: 9 + 2
    Material: costuras, corda de 60 m
    Observações: Mesmo início e parada que a via Baba do Quiabo.
  4. ★★☆ Baba do Quiabo – V – 30 m
    Conquistadores: Marius Bagnati
    Proteções fixas: 6 + 2
    Material: 6 costuras, corda de 60 m
    Observações: Mesmo início e parada que a via Variante da Baba. A terceira proteção da Variante da Baba pode ser usada para proteger melhor esta via.
  5. ☆☆☆ Quiabos Babantes – V – 15 m
    Conquistadores: Marius Bagnati
    Proteções fixas: 3 + 2
    Material: 3 costuras, corda de 50 m
    Observações:
  6. ☆☆☆ Gaia – VI – 16 m
    Conquistadores: Emanuel Inácio e Fernando Inácio (10/2020)
    Proteções fixas: 4 + 2
    Material: 4 costuras, corda de 50 m
    Observações: Via aberta de baixo com cliffs em duas investidas. Nome em homenagem à filha de um dos conquistadores nascida logo após a abertura da via.
  7. ☆☆☆ Unlocky – 4º Vsup E1 – 70 m
    Conquistadores: Marius Bagnati e Rodrigo Castelan Carlson (2017)
    Proteções fixas: 3 + 2 / 9 + 2
    Material: 9 costuras, 5 fitas longas e mosquetões, um jogo de Camalots (sugeridos (mínimo) #0.5, #2, #3 e #4), 2 cordas de 60 m (se for fazer rapel).
    Observações: A saída (acesso) por cima é possível caminhando  pela direita (esquerda) da última parada; uma ancoragem em árvores pode ser usada para proteger o segundo (ou o primeiro no caso de uma descida). Chegando pelo topo, a parada só estará visível descendo uns 3 m a rampa em direção 45° à esquerda e a seguir à direita no platô. É possível a escalada sem equipamento móvel, elevando o grau de exposição para E2.
  8. ☆☆☆ Lance do Bito – VIIa – 15 m
    Conquistadores: Carlos Bito Meyer
    Proteções fixas: 0 + 1
    Material: corda de 50 m
    Observações: Escalada com corda de cima (top-rope).

Log de Manutenção
  • A via Fujihara, no setor Face leste, foi reequipada no dia 2/10/2017 com parabolts de aço inox e chapeletas de aço inox Bonier.